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DF prevê desobrigar uso de máscara em ambientes abertos em novembro

  • SECOM SC -

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), prevê que o uso de máscaras contra a covid-19 não seja mais obrigatório em ambientes abertos a partir de 15 de novembro. Ibaneis disse nesta segunda-feira, 25, porém, que não há data para flexibilizar a proteção em locais fechados. O uso de máscaras é obrigatório no DF desde abril do ano passado.

"Nós sabemos que está avançando muito, os índices de transmissão estão caindo bastante. Isso já nos dá um horizonte no sentido de liberar o uso de máscara pelo menos em ambientes abertos", afirmou o governador. "Mais adiante, quando a gente atingir em torno de 70%, 80% de pessoas vacinadas, a gente pensa -- tudo isso com base técnica -- na retirada de máscaras em ambientes fechados."

O número de vacinados com a 2ª dose ou dose única havia alcançado a taxa de 59,96% da população acima de 12 anos até hoje. Um total de 86,84% tomou a 1ª dose da imunização contra a covid.

A taxa de transmissão da doença no DF está em queda há cerca de duas semanas. Neste domingo, 24, o boletim epidemiológico apontou que o índice marcou 0,80. Isso significa que 100 pessoas podem transmitir a covid para 80. Uma taxa acima de 1 aponta que a pandemia está avançando.

A flexibilização do uso de máscaras tem sido discutida por Estados e Prefeituras. No Rio, o prefeito Eduardo Paes (PSD), afirmou que a cidade pode desobrigar totalmente o uso de máscara no meio de novembro, 75% da população total estiver com a vacinação completa. A tendência é que seja permitido não usá-la ao ar livre a partir desta semana.

Em São Paulo, o governo descartou, por ora, que a obrigatoriedade do uso de máscaras seja suspensa no Estado, "apesar de os números estarem muito positivos". O governo do Estado estuda manter o uso obrigatório de máscara facial para situações específicas mesmo após o fim da pandemia.

Na avaliação do infectologista Leonardo Weissmann, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, ainda não é o momento de desobrigar o uso de máscaras, principalmente porque o País está passando por um período de flexibilização em outras frentes, como teatros, cinemas e estádios de futebol.

"Ainda é muito cedo, muito precoce para se pensar em excluir o uso de máscaras", disse ele ao Estadão. "Embora a gente esteja observando uma tendência de queda no número de casos e de óbitos, não podemos afirmar que a pandemia está controlada. Temos o vírus circulando, as variantes circulando."

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